Me lembro de, quando pequeno, existirem alguns "eventos" pra mim. Simples coisas, mas que, numa família de 6 pessoas acaba sendo um evento mesmo, pois se comprava algo para um, todos tinham de ter também. Então quando íamos numa loja de discos, por exemplo, as quatro crianças saíam de lá com seu k7 (exceto minha irmã nº 3, sempre do contra, com um LP - se arrependendo depois) na mão.
Outro "evento" era quando íamos ao Romão na Av. Celso Garcia comprar sapatos. Era uma festa. Se apertavam os quatro no banco de trás do Passat verde e meus pais tentando controlar a ansiedade dessa turma. Lá a gente se distraía com os brinquedos e sempre se "esquecia" de escolher o sapato, e por isso sempre saíamos com a loja fechando.
Só tinha um problema nisso tudo. No estacionamento tinha uma foto gigantesca (não sei mensurar, mas era um painel de metros e metros de altura e largura) das "Parceirinhas" Ione Borges e Claudete Troiano, que ficou lá por anos. Aquilo me dava um medo sem precedentes! Sério, não conseguia olhar aquela foto e, quando ia dormir, lembrava com pavor aquelas duas me encarando felizes daquele tamanho.
Algo mais ou menos desse naipe:
Entenderam?
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Falante até. Mas absurdamente tímido. Uma tentativa de dividir um bocadinho de coisas que acontecem nessa vida minha... Ó!
terça-feira, 22 de março de 2011
quarta-feira, 9 de março de 2011
Seguindo em frente, agora sim
Eu sempre venho pra cá quando quero escrever algo que ultrapasse os 140 (limitantes, porém concisos) caracteres, e, geralmente, fico um tempão pra desenvolver um texto aqui. Consequencia do imediatismo, da rapidez do microblog, talvez. Ou eu não sei escrever mesmo, whatever. Enfim, o motivo de eu vir aqui hoje, é pra fazer uma postagem extremamente pessoal (apesar de eu fazer isso de vez em quando, por incrível que pareça, sou meio avesso).
Não fico me lamentando ou me glorificando do passado, não é mais minha realidade hoje, então não me pertence mais. Pertence, sim, à minha lembrança, à memória, guardo tudo que tive de bom com amor. E claro, tive muita coisa boa, muito afeto, muito carinho e adoro isso. Achei que nunca mais ia ter de novo, ou com essa intensidade, ou com um respeito, ou algo verdadeiro. Bobagem, tudo bobagem. Um ano e pouco sozinho não faz mal a ninguém (e mesmo se fosse um pouco mais, também não seria problema), aliás, me valeu muito pra repensar, pra reorganizar, pra me reposicionar diante do mundo. Sei, hoje em dia, o que eu quero e, o mais importante, o que eu NÃO quero.
Essa minha nova "cabeça" me deixou aberto pra receber o que a vida pode continuar me oferecendo de bom. Sim, porque por mais que eu dissesse em episódios anteriores que estava pronto ou disponível para seguir adiante, de certa forma a vida me mostrou que eu ainda não estava. De um (pouco) tempo pra cá, senti essa mudança e, afirmo, que estou pronto pra, pelo menos, tentar.
Esses últimos dias tem sido ótimos. E, mesmo que não perdure essa "vibe" boa (o que acho difícil, em vista do desdobrar dos acontecimentos), vai ter valido a pena só por ter vivido isso, mesmo que por alguns dias.
Confiante e empolgado, como há muito não estava.
Não fico me lamentando ou me glorificando do passado, não é mais minha realidade hoje, então não me pertence mais. Pertence, sim, à minha lembrança, à memória, guardo tudo que tive de bom com amor. E claro, tive muita coisa boa, muito afeto, muito carinho e adoro isso. Achei que nunca mais ia ter de novo, ou com essa intensidade, ou com um respeito, ou algo verdadeiro. Bobagem, tudo bobagem. Um ano e pouco sozinho não faz mal a ninguém (e mesmo se fosse um pouco mais, também não seria problema), aliás, me valeu muito pra repensar, pra reorganizar, pra me reposicionar diante do mundo. Sei, hoje em dia, o que eu quero e, o mais importante, o que eu NÃO quero.
Essa minha nova "cabeça" me deixou aberto pra receber o que a vida pode continuar me oferecendo de bom. Sim, porque por mais que eu dissesse em episódios anteriores que estava pronto ou disponível para seguir adiante, de certa forma a vida me mostrou que eu ainda não estava. De um (pouco) tempo pra cá, senti essa mudança e, afirmo, que estou pronto pra, pelo menos, tentar.
Esses últimos dias tem sido ótimos. E, mesmo que não perdure essa "vibe" boa (o que acho difícil, em vista do desdobrar dos acontecimentos), vai ter valido a pena só por ter vivido isso, mesmo que por alguns dias.
Confiante e empolgado, como há muito não estava.
segunda-feira, 7 de março de 2011
Ação e reação.
Acredito que cada qual tem um destino, mas que a vida toma o rumo que a gente desejar que ela tome. A gente faz, e a vida devolve conforme nossa ação.
Fato é que, estou com um tio moribundo, grave mesmo. Daqueles que é só esperar e ver. Pena, poderia utilizar uma habilidade que a vida lhe deu e usar para crescer. Ou melhor, para ser, porque nem ser ele foi. Fico chateado, pois é irmão da minha mãe e ela se preocupa. Conhece a vida inteira dele, pegou ele no colo, e viu sua derrocada.
Nunca tivemos contato, falava com ele menos do necessário. Depois que minha avó se foi, ele morava aqui atras de casa sozinho, mas era o mesmo que nada. Difícil se ver indiferente com alguém, mas (nesse caso) é assim que me sinto. E pronto.
Lamentável como tem gente que se acaba. Porque procura se acabar.
O lamentável, na verdade, é quem cá está para tentar, pelo menos, vê-lo tentar de novo. Ou, apenas tentar. Too late.
Fato é que, estou com um tio moribundo, grave mesmo. Daqueles que é só esperar e ver. Pena, poderia utilizar uma habilidade que a vida lhe deu e usar para crescer. Ou melhor, para ser, porque nem ser ele foi. Fico chateado, pois é irmão da minha mãe e ela se preocupa. Conhece a vida inteira dele, pegou ele no colo, e viu sua derrocada.
Nunca tivemos contato, falava com ele menos do necessário. Depois que minha avó se foi, ele morava aqui atras de casa sozinho, mas era o mesmo que nada. Difícil se ver indiferente com alguém, mas (nesse caso) é assim que me sinto. E pronto.
Lamentável como tem gente que se acaba. Porque procura se acabar.
O lamentável, na verdade, é quem cá está para tentar, pelo menos, vê-lo tentar de novo. Ou, apenas tentar. Too late.
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