quarta-feira, 9 de março de 2011

Seguindo em frente, agora sim

Eu sempre venho pra cá quando quero escrever algo que ultrapasse os 140 (limitantes, porém concisos) caracteres, e, geralmente, fico um tempão pra desenvolver um texto aqui. Consequencia do imediatismo, da rapidez do microblog, talvez. Ou eu não sei escrever mesmo, whatever. Enfim, o motivo de eu vir aqui hoje, é pra fazer uma postagem extremamente pessoal (apesar de eu fazer isso de vez em quando, por incrível que pareça, sou meio avesso).

Não fico me lamentando ou me glorificando do passado, não é mais minha realidade hoje, então não me pertence mais. Pertence, sim, à minha lembrança, à memória, guardo tudo que tive de bom com amor. E claro, tive muita coisa boa, muito afeto, muito carinho e adoro isso. Achei que nunca mais ia ter de novo, ou com essa intensidade, ou com um respeito, ou algo verdadeiro. Bobagem, tudo bobagem. Um ano e pouco sozinho não faz mal a ninguém (e mesmo se fosse um pouco mais, também não seria problema), aliás, me valeu muito pra repensar, pra reorganizar, pra me reposicionar diante do mundo. Sei, hoje em dia, o que eu quero e, o mais importante, o que eu NÃO quero.

Essa minha nova "cabeça" me deixou aberto pra receber o que a vida pode continuar me oferecendo de bom. Sim, porque por mais que eu dissesse em episódios anteriores que estava pronto ou disponível para seguir adiante, de certa forma a vida me mostrou que eu ainda não estava. De um (pouco) tempo pra cá, senti essa mudança e, afirmo, que estou pronto pra, pelo menos, tentar.

Esses últimos dias tem sido ótimos. E, mesmo que não perdure essa "vibe" boa (o que acho difícil, em vista do desdobrar dos acontecimentos), vai ter valido a pena só por ter vivido isso, mesmo que por alguns dias.

Confiante e empolgado, como há muito não estava.

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