sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Para minha mãe, com amor.

Hoje, dia 03 de fevereiro, minha mãe completa mais um ano de vida. Vida essa que não foi nada fácil, nada mesmo. Mas ela, como faz questão de dizer, nunca se deixa abater. E quem a conhece, sabe: não mesmo.
Ela sempre foi uma pessoa muito batalhadora, mas acima de tudo, sempre fez questão de manter a paz e o bom humor, por pior que fosse a situação em sua frente. Por diversas vezes, em situações que eu perderia a cabeça, ela sempre vinha, com a voz calma "minha peteca arrasta, mas não cai" e via uma forma de resolver a situação. Errou muito também, mas quem nunca? Quem aponta os erros alheios certamente não sabe administrar e admitir os próprios, que com certeza não são poucos. O importante é seguir adiante, com a cabeça erguida, dar a volta por cima.Cada dia é uma luta e, na medida do possível, uma vitória.
Digo, sem pestanejar, que minha mãe é a pessoa mais importante da minha vida. Sempre me acompanhou em tudo que fiz, esteve feliz comigo em meus bons momentos, e soube me guiar em meus maus momentos. Aconteça o que aconteça, ela está ao meu lado e é capaz de me defender de tudo e de todos, mesmo que eu não precise. Seu amor incondicional por mim sempre foi demonstrado por diversas vezes nesses últimos anos, mais que nunca. E eu sempre faço o possível para retribuí-lo (apesar de achar que nunca é o suficiente - como não o é mesmo). Eu respeito minha mãe. Eu a perdôo por seus erros, sempre acreditando que ela nunca deixou de pensar em mim. Pai e mãe nós só temos uma vez na vida, e por mais que discordemos de muitas coisas de nossa criação, a eles devemos eterna gratidão exatamente por isso, por terem nos criado. Devo muito do que sou hoje a presença e a força da Dona Simão.

E, acima de tudo, eu amo a minha mãe.

Muitas pessoas se arrependem quando seus pais se vão, por não terem dito a eles o quão importante eles foram em suas vidas, o quanto eram amados por seus filhos. Garanto a vocês que desse mal eu não morro.

Felicidades. Minha amiga, minha parceira, minha cúmplice. Minha mãe.


terça-feira, 30 de agosto de 2011

RESPEITO!

Triste ver a que ponto chega a intolerância de algumas pessoas. Parece impossível imaginar que se apanhe nas ruas por nada, simplesmente porque alguém se acha no direito de, e sem motivo algum. Lamentável pensar que, a qualquer momento, qualquer um de nós pode, simplesmente por existir em uma rua X ou Y, levar uma surra de um bando de covardes, que sabem que, por ficarem impunes, farão isso outras tantas vezes. Percebam a idade média dos agressores, porque essa geração está assim?
Sempre fui e sempre serei da paz. As pessoas podem não concordar com o que outras fazem. Mas o mínimo que cada um merece é RESPEITO.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Porque choro em meu aniversário...

Me considero chorão, no melhor sentido da palavra. Quem me conhece, sabe: sou simples, e as coisas simples que me tocam, me emocionam. Muita gente associa o choro a coisas ruins, a perdas, a problemas, a tristeza mesmo. Meus pais, se me vêem chorando, já se apavoram "aconteceu alguma coisa??? FALA!!!". Pena, as pessoas não sabem quão gostoso é chorar por algo bom. Na verdade, só se chora por algo MUITO bom.
Meu aniversário, por exemplo. Entra ano e sai ano, e é a mesma coisa: sempre fico sensível com o carinho das pessoas nessa data. Gente que, geralmente, fica escondida o ano todo, trabalhando, fazendo acontecer, sempre naquela correria da vida. Mas que, nesse dia, para (nem que seja um segundinho) pra desejar o bem a alguém que inicia mais um ciclo de sua vida. Com as redes sociais dedurando, ainda fica mais fácil "lembrar" dessas datas.
Sinto como se, cada uma das pessoas que me deseja felicidade, tivesse me mandando um pedacinho dela, como um combustível pra queimar ao longo do ano. Me recarrego nesse dia, pra encarar outros 364 mais contente. A carga de bons fluidos é tanta, que chego a não dar conta, ainda bem!

Por isso, sempre choro em meu aniversário. E, enquanto assim estiver, tô vivo.

terça-feira, 22 de março de 2011

Medo das "Parceirinhas"

Me lembro de, quando pequeno, existirem alguns "eventos" pra mim. Simples coisas, mas que, numa família de 6 pessoas acaba sendo um evento mesmo, pois se comprava algo para um, todos tinham de ter também. Então quando íamos numa loja de discos, por exemplo, as quatro crianças saíam de lá com seu k7 (exceto minha irmã nº 3, sempre do contra, com um LP - se arrependendo depois) na mão.

Outro "evento" era quando íamos ao Romão na Av. Celso Garcia comprar sapatos. Era uma festa. Se apertavam os quatro no banco de trás do Passat verde e meus pais tentando controlar a ansiedade dessa turma. Lá a gente se distraía com os brinquedos e sempre se "esquecia" de escolher o sapato, e por isso sempre saíamos com a loja fechando.

Só tinha um problema nisso tudo. No estacionamento tinha uma foto gigantesca (não sei mensurar, mas era um painel de metros e metros de altura e largura) das "Parceirinhas" Ione Borges e Claudete Troiano, que ficou lá por anos. Aquilo me dava um medo sem precedentes! Sério, não conseguia olhar aquela foto e, quando ia dormir, lembrava com pavor aquelas duas me encarando felizes daquele tamanho.

Algo mais ou menos desse naipe:



Entenderam?

quarta-feira, 9 de março de 2011

Seguindo em frente, agora sim

Eu sempre venho pra cá quando quero escrever algo que ultrapasse os 140 (limitantes, porém concisos) caracteres, e, geralmente, fico um tempão pra desenvolver um texto aqui. Consequencia do imediatismo, da rapidez do microblog, talvez. Ou eu não sei escrever mesmo, whatever. Enfim, o motivo de eu vir aqui hoje, é pra fazer uma postagem extremamente pessoal (apesar de eu fazer isso de vez em quando, por incrível que pareça, sou meio avesso).

Não fico me lamentando ou me glorificando do passado, não é mais minha realidade hoje, então não me pertence mais. Pertence, sim, à minha lembrança, à memória, guardo tudo que tive de bom com amor. E claro, tive muita coisa boa, muito afeto, muito carinho e adoro isso. Achei que nunca mais ia ter de novo, ou com essa intensidade, ou com um respeito, ou algo verdadeiro. Bobagem, tudo bobagem. Um ano e pouco sozinho não faz mal a ninguém (e mesmo se fosse um pouco mais, também não seria problema), aliás, me valeu muito pra repensar, pra reorganizar, pra me reposicionar diante do mundo. Sei, hoje em dia, o que eu quero e, o mais importante, o que eu NÃO quero.

Essa minha nova "cabeça" me deixou aberto pra receber o que a vida pode continuar me oferecendo de bom. Sim, porque por mais que eu dissesse em episódios anteriores que estava pronto ou disponível para seguir adiante, de certa forma a vida me mostrou que eu ainda não estava. De um (pouco) tempo pra cá, senti essa mudança e, afirmo, que estou pronto pra, pelo menos, tentar.

Esses últimos dias tem sido ótimos. E, mesmo que não perdure essa "vibe" boa (o que acho difícil, em vista do desdobrar dos acontecimentos), vai ter valido a pena só por ter vivido isso, mesmo que por alguns dias.

Confiante e empolgado, como há muito não estava.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Ação e reação.

Acredito que cada qual tem um destino, mas que a vida toma o rumo que a gente desejar que ela tome. A gente faz, e a vida devolve conforme nossa ação.
Fato é que, estou com um tio moribundo, grave mesmo. Daqueles que é só esperar e ver. Pena, poderia utilizar uma habilidade que a vida lhe deu e usar para crescer. Ou melhor, para ser, porque nem ser ele foi. Fico chateado, pois é irmão da minha mãe e ela se preocupa. Conhece a vida inteira dele, pegou ele no colo, e viu sua derrocada.
Nunca tivemos contato, falava com ele menos do necessário. Depois que minha avó se foi, ele morava aqui atras de casa sozinho, mas era o mesmo que nada. Difícil se ver indiferente com alguém, mas (nesse caso) é assim que me sinto. E pronto.

Lamentável como tem gente que se acaba. Porque procura se acabar.

O lamentável, na verdade, é quem cá está para tentar, pelo menos, vê-lo tentar de novo. Ou, apenas tentar. Too late.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Amigos amigos, negócios a parte...

Bom e velho ditado. E certo. Eu que, já há alguns anos, lido na área comercial, já atendi vários amigos meus. E, geralmente, as relações comerciais sempre foram tranquilas, mantendo-se paralelas à amizade, que perdura. Mas pra tudo se tem uma primeira vez nessa vida, não é mesmo? Difícil quando a pessoa acha que você tá simplesmente querendo o dinheiro dela. Mal sabe a pessoa que não só não to levando o "dinheiro" dela, como deveria cobrar ainda mais, pela atenção, a consultoria, a paciência de explicar tim tim por tim tim. De todo o jeito, continuo sendo assim, com amigos ou não amigos. Assim que conquisto minha clientela. E tenho o maior orgulho de fazer o que faço, da forma que faço.

Já dizia um ex-chefe meu que há clientes que é melhor perder do que achar. 

E tem amigos, que só a amizade já tá bom.