quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Amigos amigos, negócios a parte...

Bom e velho ditado. E certo. Eu que, já há alguns anos, lido na área comercial, já atendi vários amigos meus. E, geralmente, as relações comerciais sempre foram tranquilas, mantendo-se paralelas à amizade, que perdura. Mas pra tudo se tem uma primeira vez nessa vida, não é mesmo? Difícil quando a pessoa acha que você tá simplesmente querendo o dinheiro dela. Mal sabe a pessoa que não só não to levando o "dinheiro" dela, como deveria cobrar ainda mais, pela atenção, a consultoria, a paciência de explicar tim tim por tim tim. De todo o jeito, continuo sendo assim, com amigos ou não amigos. Assim que conquisto minha clientela. E tenho o maior orgulho de fazer o que faço, da forma que faço.

Já dizia um ex-chefe meu que há clientes que é melhor perder do que achar. 

E tem amigos, que só a amizade já tá bom. 

sábado, 19 de fevereiro de 2011

A culpa é de quem?

Sim, como já perceberam, ando macambúzio esses tempos. Poucas coisas na vida tem a capacidade de me deixar cabisbaixo e aborrecido, e mesmo assim, continuo otimista e sigo adiante. A questão é que, sempre quando estou "nesses tempos nebulosos" (por mais que tenha a tendência a me fechar completamente), ao comentar com alguns amigos, percebo que as pessoas tem uma tendência a querer achar culpado.

Pera. Porque o que eu sinto tem de ter um? E principalmente, alguém que não seja eu?

Seria muito simplista colocar todos os meus problemas, as minhas frustrações, as tristezas, os momentos "caídos" que tenho passado nas costas de outrem. Fato é que não veria as coisas como elas realmente são. É sabido que passei por bocados complicados nesses últimos tempos, mas minha vida não se resume só a isso. Não mesmo. E, não sei qual a visão que essas pessoas tem, porém tenho dito que, esses episódios difíceis que passei, são PASSADO. Sou, sim, nostálgico e (às vezes) relembro e prognostico como seria meu futuro se algumas coisas tivessem sido diferentes. Mas isso, em absoluto, quer dizer que o centro da minha fase "baixa" seja somente por isso.

É frescura, pronto.

Aliás, eu tô assim por motivo algum, posso?

Bjs

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A volta dos que não foram

Estive por aqui todo o tempo, porém de longe. Vendo, acompanhando, vez ou outra me comunicando. Eu adoro interagir, conversar, me divirto com isso. Mas não penso duas vezes (e dessa vez não pensei meia) em ficar no meu canto, paradinho, quieto. Sou da teoria (e muita gente DEVERIA ser assim) de que, quando nada tenho a falar, não falo. Acho ótimo dar uma pausa vez em quando. Uma reclusãozinha eventual é necessária.

Voltei.

Grande coisa.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Filho de chocadeira

Não entendo gente que parece que nasceu de chocadeira. Todo adulto já foi adolescente um dia e já foi contra os pais, quis sair de casa, achava que o mundo tava contra ele. Mas a maturidade chega, e a coisa muda. Ou deveria. Sempre respeitei demais os meus pais, sei que o que eles fizeram por mim tinha uma boa intenção, me ver bem, e (do jeito deles) me dar amor. Tenho traumas, problemas como qualquer outra pessoa. Mas isso não seria, jamais, suficiente pra destratá-los.
Fico espantado em ver gente adulta carregando mágoa pequena de quando era criança. Gente que não sabe que a vida tá aí na cara dela, pra ser VIVIDA, e se apega a bobagens de 15, 20, 25 anos atrás. Gente que acha que tá criando o filho melhor do que foi criada.

Nada como uma boa dose de VIDA pra aprender que pai e mãe não duram pra sempre e que, amanhã, pode ser ela sofrendo as consequências disso. 

Nada mais a dizer.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

"Vou-me embora desse mundo de ilusão..."

"...que me vê sorrir, e não há de me ver chorar"

É fase, e como tal, passa. Tantas outras já passaram, e outras muitas virão. O melhor seria passar por isso "hibernando", adormecido, anestesiado. Aliás, o melhor seria NÃO passar por isso.

Mas, a gente passa.

A sacada é não descer mais enquanto tá assim. Boa sacada, mas a prática deixa a desejar. O importante é deixar os amigos ajudarem. Desde que a gente não se isole deles e do resto do mundo. Já era.

É, vai ter de ser assim mesmo. 

Passa.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Eu te amo

As pessoas economizam demais no "eu te amo". A sensação é que isso denota um "compromisso" maior do que o requerido no momento. E não digo só de namoro ou algo do gênero, digo parentes, amigos, pessoas queridas de uma forma geral. A gente sabe que é amado, mas ouvir um sonoro e verdadeiro "eu te amo" faz toda uma diferença.
Essa semana fui a casa de uma amiga, que já não via há poucos meses. Conversamos, rimos demais, nem vi o tempo passar. Me despedi dela, o tempo urgia. E, (depois de tanto falar mal da vida alheia, comer um belo strogonoff e confabular sobre o futuro) quando tudo parecia o mais superficial possível, ela me disse

 - Já falei hoje que eu te amo?
 - ?
 - Sério.
 - Não.
 - EU TE AMO, viu?

Talvez por não ouvir isso há tanto tempo fiquei um pouco desacreditado, mas nao resisti.

 - Eu te amo também! Muito!

To tentando não ter mais "vergonha" de dizer isso a quem é de direito. Dizem que quando a gente faz, a gente recebe, então...

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Minha avó e as pipocas

Fiz pipoca hoje. Aqui em casa só eu sei fazer pipoca, porque a gente não faz de microondas, porque a gente não tem microondas (minha mãe resistiu a essa idéia. Agora tá quase se dobrando a ela.). Então, eu faço pipoca "no braço" e, diga-se de passagem, muito bem feita.
E nisso, me veio uma lembrança. Minha avó materna, até falecer, morou na casa ao lado da nossa, no mesmo terreno. Nunca soube se essa coisa de morrer velho é hereditário. Se for, eu ainda vou viver umas duas vezes (pra mais) do que eu já vivi. Pois é, me aguente vida. Ela morreu com 97 anos e, até um ano antes, estava bem de saúde e lúcida. Tenho esse histórico por parte da família do meu pai (que já tem seus 75 anos), com tias-avós que não contavam a idade mas, à boca pequena, estima-se que se foram passados um centenário de vida.
Pois bem, e sempre quando eu fazia pipoca aqui em casa, era um despautério com a dona Angela, se eu não fosse até a casa dela com uma cumbuquinha das minhas deliciosas e quentinhas pipocas. Ela era capaz de me xingar (mesmo) se descobrisse que eu tinha estourado um milho sem sequer oferecer a ela. Justo eu, o neto preferido! (tá, eu conto isso outro dia)
Depois de quase um ano morando aqui de novo, fiz pipoca. Coloquei um bacião na sala, onde tá rolando uma jogatina com meus pais e minha irmã. E peguei uma cumbuquinha pra colocar pra mim.

Por um segundo, deu vontade de ir à casa ao lado levar pipoca. Voltei. Saudades.

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Tem dias que a melhor coisa a se fazer é se isolar. Hoje tá perfeito pra isso. Hoje e essa semana inteira. Essa semana e a próxima. E a outra. E Mês que vem. E ano que vem.